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Cleusa Sincler de Oliveira Machado, 57 anos, nasceu no interior de São Pedro do Sul, na localidade de Serra Alegre. Filha de Nely e Almiro, falecidos, cresceu com sete irmãos, Lori Elizabeth, Jorge Léo, Maria Izabel, Virgínia D'arc, Rosa, Nilson e Mara Rubia, falecida. Ela teve três filhos, Jorge Edegar, 37, Roger, 36 e Roxane Angela, 29. Trabalhou como vendedora autônoma e, nos últimos 18 anos, sustentou-se como empregada doméstica. Nas horas de folga, gostava de ir à bailes e de ouvir música gaúcha.
Conforme a filha mais nova, o maior legado que a mãe deixou foi o exemplo de ser humano ético e caridoso no trabalho e nos compromissos. Roxane conta, ainda, que ela era muito preocupada com o bem-estar da família, dos amigos e até mesmo das pessoas desconhecidas que passavam por dificuldades.
- Ela não reuniu muitos bens, mas sempre repartiu aquilo que possuía. Além disso, tinha uma palavra de conforto e ânimo para quem precisasse. Irei me lembrar dela como uma mulher vaidosa, alegre, sorridente e que amava muito os filhos - completa a filha.
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Para a irmã, Maria Izabel, Cleuza deixa um legado de persistência, principalmente por exercer os papéis de mãe e de pai na educação dos filhos:
-Era uma mulher forte, lutadora, que trabalhou muito para cuidar dos seus. Com certeza, deixa uma família especial, criada com amor. Ela também era querida dos irmãos e amigos. Fica a saudade de quem sabia cativar a todos os que conviveram com ela. Apesar do vazio, entendemos que Deus está no comando e vai nos ajudar nessa etapa.
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Amiga de Cleusa há 18 anos, Eloi Silva, ou apenas Dica, 82 anos, a considerava uma irmã de coração. Foi Dica quem apresentou à Cleusa a Igreja Evangélica, que a empregada doméstica passou a frequentar no último ano.
-Não havia segredo entre nós. Ela era maravilhosa. Eu a amava muito! Não está sendo fácil sem ela. Conversávamos sobre a palavra de Deus. A fé dela era muito grande - conta Dica.
Cleusa morreu em 31 de janeiro e foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério do Divino, em São Pedro do Sul.